A escolha do método contraceptivo adequado é uma questão recorrente no consultório da ginecologista, dada a diversidade de opções disponíveis no mercado.
Dentro do universo dos DIUs, destacam-se duas categorias: os hormonais e os não hormonais.
Cada um desses dispositivos oferece uma abordagem única para prevenir a gravidez, adaptando-se às necessidades individuais das mulheres e proporcionando uma variedade de benefícios distintos.
Confira neste artigo as características dessas duas formas de DIU, analisando seus mecanismos de ação, vantagens, possíveis efeitos colaterais e considerações essenciais para uma decisão informada sobre a sua saúde reprodutiva.
Um DIU, ou Dispositivo Intrauterino, é um método contraceptivo inserido no útero para evitar a gravidez.
Existem dois tipos principais de DIUs: hormonal e não hormonal.
A inserção do DIU é feita pela ginecologista no consultório, passando pelo canal cervical até o útero.
Esses métodos contraceptivos têm longa duração, eficazes por vários anos, com alta taxa de sucesso na prevenção da gravidez.
Porém, a escolha entre o DIU hormonal e não hormonal depende das preferências individuais, saúde e histórico médico da mulher, sendo essencial contar com o apoio da ginecologista para uma decisão acertada.
As principais diferenças entre o DIU hormonal e o DIU não hormonal residem nas substâncias ativas, nos mecanismos de ação e nos efeitos sobre o corpo da mulher, confira abaixo:
Substância ativa
O DIU hormonal contém levonorgestrel, um hormônio sintético que pertence à classe de progesterona.
Já o DIU sem hormônios é revestido com cobre, um metal que não possui características hormonais.
Mecanismo de ação
O DIU com hormônios inibe a ovulação, tornando o ambiente uterino menos propício para a fertilização.
Além disso, ele espessa o muco cervical, dificultando a passagem dos espermatozoides.
Por outro lado, o DIU não hormonal cria um ambiente espermicida devido às propriedades do cobre, que interferem na sobrevivência e mobilidade dos espermatozoides.
Regulação do ciclo menstrual
O DIU com hormônios, além de ser um método contraceptivo, é frequentemente escolhido para regular o ciclo menstrual, tratar condições como endometriose e reduzir os sintomas da menstruação.
Já o DIU não hormonal não interfere nos hormônios naturais do corpo e não tem um efeito regulador específico sobre o ciclo menstrual, mas pode aumentar a intensidade do fluxo.
Duração da efetividade
É importante ressaltar que ambos os tipos de DIU são métodos contraceptivos de longa duração, oferecendo proteção por vários anos.
Normalmente, recomenda-se a troca do DIU hormonal a cada 5 anos, enquanto o DIU não hormonal pode permanecer no organismo por 10 anos.
Ademais, é crucial lembrar que o DIU não oferece proteção contra infecções sexualmente transmissíveis.
O DIU com hormônios apresenta diversas vantagens, destacando-se pela alta eficácia na prevenção da gravidez.
Além disso, muitas mulheres experimentam uma redução significativa nos sintomas menstruais, como cólicas e fluxo menstrual intenso.
O DIU hormonal também é utilizado no tratamento de condições ginecológicas, como a endometriose, proporcionando benefícios adicionais.
No entanto, é importante considerar algumas desvantagens associadas ao DIU com hormônios.
Algumas mulheres podem enfrentar efeitos colaterais hormonais, como alterações de humor e sensibilidade mamária, e irregularidades menstruais iniciais.
O DIU sem hormônios oferece diversas vantagens, sendo altamente eficaz na prevenção da gravidez e com uma longa duração de proteção.
Uma característica atrativa é a ausência de efeitos colaterais hormonais, tornando-o uma opção para mulheres que preferem evitar a interferência nos níveis hormonais naturais do corpo.
Por outro lado, pode ocorrer um aumento temporário na intensidade do fluxo menstrual após a inserção.
Para decidir qual tipo de DIU é mais adequado, você deve começar consultando a ginecologista.
Durante a consulta, é importante discutir preferências pessoais, histórico médico, tolerância a hormônios e condições de saúde prévias e atuais.
Além disso, avaliar a relação da paciente com o ciclo menstrual e considerar planos futuros em relação à gravidez são aspectos imprescindíveis.
Para aquelas que preferem evitar os hormônios, o DIU não hormonal pode ser uma opção.
Porém, mulheres que buscam benefícios adicionais, como a regulação do ciclo menstrual, podem optar pelo DIU hormonal.
Assim, ao considerar esses fatores e dialogar abertamente com a especialista em saúde da mulher, as pacientes podem tomar uma decisão informada e alinhada com suas necessidades individuais e circunstâncias atuais.
Portanto, em caso de dúvidas, agende uma consulta com a ginecologista o quanto antes!
Médica ginecologista e obstetra especialista em Uroginecologia
Conheça a formação da Dra. Camila:
A Dra. Camila Poccetti atende em seu consultório em São Paulo, no bairro Itaim Bibi, e oferece uma consulta completa, individualizada e humanizada para mulheres nas mais diversas fases de suas vidas!
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RT: Dra. Camila Poccetti Ribeiro • CRMSP 199.988 • RQE 101.556 • Este site obedece as orientações do Conselho Federal de Medicina e do Código de Ética Médica, que proíbe a apresentação de fotos de pacientes, resultados ou procedimentos. As informações nele contidas podem variar conforme cada caso e representam apenas uma ideia genérica do atual estágio das técnicas apresentadas, não substituindo, em hipótese alguma, uma consulta médica tradicional e muito menos representando promessas de resultados.